Om Sai Ram
Sai Sanjeevini ... fragrâncias que curam
SUA CONSTITUIÇÃO PESSOAL  

O atual sistema educacional, na Índia e no resto do mundo, está orientado para o sistema médico que ensina nossas crianças a focar o corpo físico - pés e mãos, fígado e pulmões, olhos e ouvidos. A nutrição é ensinada em termo de proteínas, carboidratos, gorduras, minerais e vitaminas.

A Índia, que é a Mãe de TODO conhecimento, engloba em suas escrituras e dentro de seus costumes e práticas, o mais perfeito conhecimento - do cuidado preventivo com a saúde, do corpo, da nutrição, da doença e do processo de restaurar a saúde.

Quando Deus fez o homem, Ele o fez completo. Isto é dizer que Deus não o fez de maneira tal que teríamos que examinar cada alimento em laboratório para entender o que era "balanceado" e nutritivo ou o que não era. Deus provê um laboratório no corpo mesmo - a total experiência de comer! As ferramentas usadas por este laboratório são os nossos sensos de percepção - nossos olhos, nosso olfato, nosso tato e nosso paladar!

A experiência de comer, inteira, é posta em marcha para:

Como o alimento se mostra, cheira e sabe - tudo isto leva informação codificada sutil para o corpo. Esta é a razão porque os indianos comem com as mãos. Esta prática leva ao conhecimento antecipado da temperatura e da textura da comida para o corpo. Também, contrária a crença popular, esta forma de comer é infinitamente mais higiênica - desde que, ninguém mais come com suas mãos senão você.

Nosso sentido do paladar é o último teste do laboratório. Aparte do teste do alimento por sua adequação, ele guarda a chave para a boa saúde, para a saúde precária e para a restauração da saúde! (Como, será explicado depois).

A tragédia maior é que o módulo Ocidental da "Biologia" está sendo propagado através do sistema educacional. E, ainda mais trágico, em nossa perspicácia de parecer "científicos" nós estamos nos dobrando e forçando as correntes Homeopática e Ayurvédica da medicina a seguir os "médotos modernos de diagnóstico".

Estes assim chamados métodos "modernos" são designados para conciliar-se com as percepções ocidentais da doença. A alopatia vê o paciente em termos das partes de seu corpo - seus "olhos", "ouvidos", seu "fígado" e "pulmões" e a doença em termos de "patogenia" e "germes". O tratamento é feito por especialistas em "partes do corpo" (coração, pele, etc.) atacando os germes e as patogenias com químicos e drogas.

A violência é o marco principal da alopatia. Primeiro, os testes são invasivos e violentos, depois os remédios são violentos, destinados a "matar" os germes (como antibióticos e outras dogras). Estes violam o equilíbrio natural do corpo ao matar mesmo as bactérias e fungos benéficos. Se o remédio não obtém uma cura, corta-se a parte do corpo que foi agredida!

Por alguma razão obscura, todos os processos naturais de tratamento receberam o nome coletivo de "Medicina Alternativa". A verdade é que estes sistemas naturais têm estado conosco por muito mais tempo que a presente encarnação da alopatia. Nós nos referiremos aos caminhos naturais como o caminho Holístico.

As ciências holísticas de saúde abordam o paciente como um "indivíduo" - bastante único em sua individualidade. Doença, não é feita de "germes" e "patogenia" que podem ser "detectadas" no laboratório. Ao contrário da alopatia, as doenças são olhadas e tratadas como um "desvio do equilíbrio". Este desvio, pode, então, permitir aos germes virem e viverem no paciente (que torna-se horpedeiro obrigado) - isto não diz respeito ao terapeuta. o terapeuta é, somente, o instrumento na ajuda ao paciente para "retomar o equilíbrio". Quando isto acontece, o sistema imunológico presente no corpo cuida dos "invasores" ou "germes".

Carl Jung, após visitar a India, em 1930, disse:

"A India ainda não recolheu-se à capsula da própria cabeça. É ainda seu corpo inteiro que vive... Quando você caminha com os pés descalços, como pode em qualquer tempo esquecer-se da terra sob seus pés?"

Nós nos dirigimos aos nossos irmaos e irmãs indianos - vocês se reconhecem nesta descrição?

A India urbana - em particular no Norte da India - esqueceu como caminhar de pés descalços (literal e figurativamente). Nós perdemos o "toque" de nossa Mãe Terra (o mais excelente e higiênico sistema de deixar nossos sapatos fora de casa, não somente desapareceu do Norte da India - agora é visto como pertencendo a uma idade de barbérie).

E "sim", nós, na India, nos retiramos para a "cápsula da cabeça" - onde nosso cérebro, constantemente, habita no mundo da sensualidade e seus vícios inerentes de "kama" (desejo), "krodha" (raiva), "lobha" (cobiça), "moha" (apego), "mada" (orgulho) e "matsarya" (inveja).

Até recentemente, os hindus sabiam (sem saber que sabiam), o que comer, a que horas do dia ou da noite, de que se abster, que condimentos adicionar ou remover de forma a trazer o corpo de volta ao equilíbrio. Este "conhecimento", como o conhecimento de nosso idioma pátrio, o conhecimento de como respirar, caminhar, ver, foi, informalmente e desapercebidamente, passado dos pais aos filhos.

Então veio o módulo "ocidental" de educação acompanhado de sua arrogância. Embora a India já seja independente há longo tempo, a educação ocidental tem continuado a colonizar a mente dos indianos. Nós rejeitamos aquilo que nossos parentes nos ensinaram como sendo "não-científico", pondo suas convicções na conveniente categoria chamada "superstição".

O conhecimento de carboidratos e gorduras, proteínas e vitaminas era, de longe, mais aceitável para nós porque era "científico".

Desafortunadamente, as mesmas condições continuam hoje, através do mesmíssimo sistema de educação acompanhado pelo assalto impiedoso da televisão e do consumismo que ela advoga.

Ao invés de beber o doce nectar das frutas amadurecidas pelo sol, nós estamos nas garras da "kola-yuga" (trocadilho com as palavras "coca-cola" e "khali-yuga". Khali yuga corresponde a era das trevas, ou destruição, e denomina a fase que estamos vivendo.)

O que é o conhecimento "Indiano" do qual estamos falando?

O sistema ayurvédico de terapia contém, em si, todos os aspectos da vida - é a filosofia do viver correto - que permite os desejos legítimos e sua satisfação, sem dogmas e fanatismo, mas enfatizando a unicidade da criação. Dentro da unicidade, cada ser é reconhecido como um indivíduo único, com uma constituição singular.

O tratamento da doença, desta forma, é único para cada pessoa, dependendo de sua constituição.

O sujeito da "constituição individual" é tão vasto quanto fascinante. Tanto mais nós o estudemos mais há o que não sabemos. A compreensão disto é um processo de toda uma vida e nós sentimos que os terapeutas, doutores profissionais de saúde (de todos os sistemas) seriam mais ricos se tentassem compreender esta ciência. Com este conhecimento estaríamos encorajando o paciente a olhar dentro de si mesmo para a maioria da respostas.

Para pais, com filhos pequenos, é de valor extremo. A vida assume uma grande simplicidade quando o conhecimento dos Doshas penetram em nós. A importância da saúde preventiva não pode ser negligenciada. Não precisamos cair doentes antes de entender o que é "saúde". É nossa esperança que este conhecimento será passado às nossas crianças, em cada lar, de tal modo que elas sejam motivadas a entender "a si mesmos" antes que embarquem na viajem da vida adulta. A presente alfabetização escolar, tornou-se, dolorosamente, pobre na preparação das crianças para a vida.

A medicina indiana tem tudo a ver com o retorno à Mãe Natureza. Nós oramos para que Ela, em Sua compaixão possa curar todas as crianças e este belo planeta.


Página principal da SSF   |   Entre em contato com SSF