Sai Sanjeevini... fragrâncias que curam

"Mercy" é uma bela cadela, preta e branca, que passamos a conhecer nos últimos três anos em que vivemos aqui. Ela já teve 6 ninhadas. Sempre escolhe seu abrigo no recesso mais profundo de um edifício em construção e seus filhotes nos têm mantido em apuros por constantemente meter-nos em emaranhados de fios e hastes. Nenhum dos filhotes de suas primeiras cinco ninhadas sobreviveu - elas os viu irem-se - ou mortos por caminhões ou envenenados ou pegos pela limpeza pública. Mas "Mercy" tem resistido a isto tudo. Em fevereiro de 1996, ela arranjou um novo par - um pelo negro desgarrado que nós chamamos de Ariuna. Não havia a mínima pista de que "Mercy" ia ter filhotes de novo - ela parecia estar normal. Nós não sabíamos que íamos ter uma surpresa.

Não devemos esquecer os ares senhoriais de "Mercy". Ela nunca permitiu-nos tocá-la até hoje. Ganhou um apelido carinhoso de "Duquesa" por seu porte real e graça surpreendente.

Um dia de março, nas primeiras horas da manhã, ouvímos ganidos horríveis de um cão, evidentemente com grande dor. Era 1 hora da manhã. Como era impossível ignorar o pedido desesperado de ajuda, pegamos nossas lanternas e buscamos em todas as áreas possíveis. Um vigia disse ter visto dois cachorros negros passando - um estava mancando e ganindo e o outro o estava catucando. MERCY E ARIUNA! Seguimos a direção que ele nos apontava - chegamos mesmo a dirigir pelo conjunto residencial - sem poder localizar a origem dos ganidos.

Voltamos para casa - cansados e desapontados. Às 6 da manhã, tentamos de novo - na entrada do semi construído loteamento subterrâneo, estava Ariuna. Ele uivava e movia a pata como se dissesse "por que demoraram tanto?". Ele levou-nos a "Mercy" - ela estava muito ferida. Sua pata traseira estava quebrada em duas partes, com a parte final pendurada. Sua espinha e cauda estavam muito feridas, também. O nosso senso comum condicionado dizia para levá-la a um hospital. Tentamos - ela não nos permitiu. Ariuna, também, parecia dizer-nos para não fazê-lo.

Neste momento um trabalhador chegou trazendo 6 filhotes e nos disse que esta era a nova ninhada de Ariuna e Mercy - uma ninhada com menos de uma dia de vida. Isto apagou as dúvidas. A cadela deveria ficar com seus filhotes. Fizemos um abrigo acolhedor para ela, em um canto do estacionamento. Ela arrastou-se para o lugar e estabeleceu-se com seus filhotes. Duas vezes ao dia trazíamos alimento e água (que continha os Sanjeevinis relevantes). O fiel Ariuna permanecia ao lado dela constantemente.

Uma semana depois - somente uma semana - a cadela estava pulando sobre poças de mais de um metro, com toda a graça, força e equilíbrio de antes. Ariuna não a deixou desde então e um filhote dourado, agora caminha ao seu lado também. Todos os outros foram adotados. Ariuna é sempre profuso em seus agradecimentos - Mercy toma conhecimento de nossa existência. No entretanto, não dá sinal de qualquer defeito físico e continua a mesma Duquesa - esta nossa maior alegria!

Deixe-me introduzí-los a outra família de desgarrados - MESSIAH - uma macho marrom e branco (seu bisavô deve ter sido um Collie), DAYA (provavelmente uma prima distante de Mercy) e JOY e SOPHIE , seus dois filhotes.

Em maio, decidimos deixar Joy e Sophie em um abrigo de animais, para adoção. Eles adoravam latir ao lado dos carros e nós não queríamos vê-los atropelados. Quando chegamos ao abrigo, ambos tinham espuma na boca. O diagnóstico do veterinário foi que eles tinham sido envenenados. Trouxemos os filhotes, de volta para casa, e os deixamos com a Daya - sentíamos que ela estaria mais capacitada a cuidar deles. Colocamos, então, ambos, em um processo de Envio à distância, com o Sanjeevini Envenenamento. Dois dias depois estavam eles, outra vez, em suas brincadeiras loucas.

Nós também temos uma profunda convicção de que a natureza provê as curas que suas criaturas precisam. Nós descobrimos que Joy e Sophie haviam comido cerca de um quilo de argila, quando retornamos do Abrigo. Joy vomitou tudo de volta e Sophie a expeliu em movimentos mais moderados. Será que o Cálcio e outros minerais, na argila, foram o antídoto ao envenenamento? Possivelmente!

No início de junho, Daya desenvolveu manchas de sarna, nas costas, e Joy parecia seguir o mesmo caminho. Antes que saíssemos para Puttaparthi em Junho, colocamos toda a família canina em Envio à Distância, para Sarnas. Quando retornamos, todos estavam limpos de Sarna e seguem sem ela.

Os Sanjeevinis são perfeitos para animais. Já sintonizados com a Natureza, estes parecem receber a cura, sem bloqueios, e mostram resultados miraculosos, especialmente em Envios à Distância.

A sarna, em cachorros sem dono, é um grande problema na Índia, como muitos já notaram. Acreditamos que a ausência de água seja sua causa. Os cães não têm água suficiente para beber, o que causa a sobrecarga dos rins. Isto leva o sangue a tornar-se tão tóxico que as parasitas passam a servir-se dele. Faça um favor aos animais de rua. Ponha uma vasilha d'água para que possam beber.

Trabalhar com a Natureza desperta um sentimento de unidade - a alegria de ser parte de sua grande família - Vasudhaiva Kutumbha - com o céu por nosso pai e a terra como nossa mãe. Nós, humanos, nos afastamos desta família; nós perdemos nossas habilidades para a cura, nosso sentido intuitivo e, acima de tudo, nós perdemos respeito pela vida.

Não nos deixemos aprisionar em nossos pequenos mundinhos. Não nos esqueçamos que somos parte de um plano maior, mais brilhante, para este Planeta. Vamos trabalhar em direção a isto, com o coração cheio de compaixão. Lembremo-nos de que escolhas com compaixão trazem resultados de Paz.
 
 

Até a próxima vez - Façam a PAZ!

Com preces pela paz, do Grupo P.E.A.C.E.